sábado, 13 de setembro de 2008

estás ainda...


Os momentos passaram vadios e tristes
pelos caminhos perfumados por ti.
Só não ouço mais nossas canções da aurora,
que me despertavam outrora,
por que depois enlouqueci.

Lembro-me ainda dos ventos dolentes,
que sopravam desesperados de dia
lançando do mar respingos salgados e silentes
como se soletrassem o teu nome em agonia

Até a tua ausência, querida,
conseguia invadir a solidão das ondas,
que chegavam à praia com espumas,com brilho e realeza
Hoje, mesmo estando longe,
E minha saudade de ti, me sonda
Vejo que estás sempre presente em mim.
Tu és minha própria natureza.

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