quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

os bibliotecários...


Tudo naquele lugar é envolto em silêncio e é impregnado por um aroma de vida. Não há nada ali que não tenha transitado por mãos silentes, macias e cuidadosas para que nada se perca, para que nada se estrague. A ciência, a literatura, a história, os exemplares raros, os documentos mais longevos, as teses que deram caminho à inovação do pensamento, enfim, a memória das eras e dos tempos estão dispostamente organizados, preservados contra o ataque invisível de minúsculos seres que se alimentam de saudades e de idéias. Há um exército protetor, combatente, amante do papel escrito, das obras que se eternizaram para a posteridade. Usam a arma do amor, da paixão, do estilo cuidadoso de manter vivo o pensamento das gerações. Eles estão sempre aprendendo, desenvolvendo-se com novas tecnologias para permitir que os pesquisadores do conhecimento possam dar à luz os melhores textos e os melhores livros. Essa é a função magnânima do Bibliotecário, a quem prestamos nossa admiração, nosso preito, nossa reverência, nossa sincera gratidão.

Nenhum comentário: