
Li que os cientistas haviam concluído que o ponto G não existe. Minha avó riu, olhou para o vovô e disse: viu Genésio, é por isso que eu gritava. Meu avô, meio sem graça, tossiu, me olhou e fez um gesto de quem há muito já havia esquecido disso. Mas eu ouvi com curiosidade e me lembrei dos que têm disfunção erétil. Para que o “brocha” precisa do ponto G? Dona Gertrudes, minha vizinha, diz que o marido dela não chega nem no ponto A. Mas aí também é muita sacanagem, porque meu amigo Severino, que é pastor numa comunidade, já com seus 70 anos, diz que comparece sempre e sua mulher Dona Milagres confirma. Mas, na realidade, esse negócio de ponto G é uma babaquice já que o que interessa é que todos gozem. Alguns poderiam contestar: mas há muitas mulheres, como a sua avó, que fingem que sentem orgasmo. Dona Gertrudes discorda porque nos bons tempos de seu marido, na hora máxima lhe dava sempre um beliscão na bunda. Ela completa: - E aí ele gozava comigo. Ponto G, sim ou não? Isso vai render. Enquanto essa polêmica continua, o negócio é desfrutar, porque a questão relevante é sempre estar no ponto.
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